Sinopse: Ao dirigir no campo com sua esposa e sua filha, Hideki para e entra em uma cabine telefônica. Lá, descobre um jornal velho com a foto de sua filha e um artigo que descreve sua morte em um acidente de trânsito. Com uma horrível premonição, testemunha a colisão de seu carro exatamente como fora descrito na matéria. Aflito, torna-se obcecado em descobrir o mistério do jornal. Embora tente encontrar sua sanidade, é assombrado por visões de desastrosos eventos em sua comunidade. Quando recebe um outro jornal misterioso com um artigo que fala da terrível morte de uma jovem estudante, tenta fazer de tudo para salvá-la da morte e salvar-se também.
Título Original: Yogen / Premonition
Título no Brasil: O Terror da Premonição
País de Origem: Japão
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Norio Tsuruta
Elenco:
Hiroshi Mikami
Noriko Sakai
Maki Horikita
Mayumi Ono
Hana Inoue
Masao Mukai
Reiko Hiroshige
Takahiro Takano
Rui Tsurumizu
Gaku Adachi
Tarô Suwa
Daisuke Ban
Shûichirô Idemitsu
Kazuhiro Yamaji
Yûto Mizoguchi
Satoru Jitsunashi
Naoki Uraguchi
Hiroshi Takahashi
Mariko Arai
Miho Fujima
Tokuji Kobayashi
Masane Tsukayama
Kei Yamamoto
Kazuko Yoshiyuki
Distribuidora no Brasil: Paris Filmes
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O pôster, a sinopse e o trailer me fizeram, com uma curiosidade inexplicável, querer assistir muito a esta produção, que é macabra em todos os sentidos. As primeiras cenas, onde a esposa dirige e o marido e a filha sentam no banco de trás do carro já é pacata demais por si só. Isso dá aquele clima de expectativa de que alguma coisa está por vir. Gosto muito dos filmes misteriosos e, mesmo tendo lido a respeito desse antes de assistir, não achei nenhum spoiler que pudesse estragar a surpresa. Qual seria a explicação para esse enredo? Será que o final conseguiria fazer com que tudo fizesse sentido e se encaixasse? Com o passar das cenas, fui gostando cada vez mais, pois parecia que não tinha como supor ou adivinhar o que viria a seguir. Nada previsível. O filme em si é calmo, com pouco ou quase nenhuma música (exceto a canção que a família entoava nas primeiras cenas). De tanta calmaria lembra o filme "7 Days", postado aqui no blog. Há bastante mistério, como a cena em que Hideki volta no tempo em um intervalo muito curto (ele aparentemente tem a visão da quinta vítima de assassinato) e os minutos que se seguem, onde sua ex-mulher recebe um telefonema estranho da professora, dizendo de uma maneira dúbia a frase "não pode escapar"- nesse caso não dá para ter a absoluta certeza se é a pessoa do outro lado da linha que não pode escapar ou se é, de um modo subjetivo, um terceiro que não pode fugir de seu destino. As cenas são silenciosas e o telespectador fica em enorme expectativa. A cena em que o jornal aparece e se cola no vidro do lado de fora da janela enquanto Hideki assiste a uma gravação de sua família assusta. E o garoto de 13 anos com a aparência de idoso também. Mas não espere terror, sustos e movimento, pois este é um filme de mistério, calmo e com uma sucessão de acontecimentos inexplicáveis, inclusive o repentino dom da premonição que Hideki adquire. Deu para entender que, quem adquire este dom passa a prever as próximas mortes, inclusive a própria e, deste modo, a pessoa acaba com o mesmo destino trágico dos demais. "Yogen" é uma produção bem diferente do estilo "O Grito" ou "O Chamado", com aquele clima aterrorizante e assustador. Confesso que esperei um pouco mais da película lançada por aqui como "O Terror da Premonição", principalmente pelo fato de que a cena em que Ayaka esquece o telefone, Hideki tem uma visão e resolve ligar para ela seja bem previsível, ou talvez pelo título brasileiro, mesmo. Logo nos últimos 20 minutos de filme, eventos aparentemente desconexos e fora de temporalidade começam a acontecer, e Hideki se encontra com os personagens desta trama que nunca teve contato antes, só viu em gravação e ouviu histórias a respeito. Em um desses encontros, pergunta se está morto, ao que respondem que ele está no inferno e deverá reviver para sempre o seu pior pesadelo. Nisso, ao voltar para a cena do acidente que vitimou sua filha Nana, situações no estilo "Efeito Borboleta" acontecem até que ele consiga mudar o desfecho trágico, em que ele pôde fazer o que disse que queria: ir no lugar da filha. O final não se explica sozinho e eu entendi que quem estava destinado a morrer sempre foi ele, e só no final do filme, depois que ele entendeu que, tendo sobrevivido à profecia de morte ele não poderia ter uma vida normal, conseguiu a chance de corrigir o erro de alguém ter morrido em seu lugar (a filha). Indicado para quem curte ficção, estilo "Efeito Borboleta", ou filmes de mistério, com cenas fora de ordem cronológica, tipo o tailandês "6:66: Death Happens" e o americano "Gruesome", conhecido aqui no Brasil como "Ciclo Mortal".
